sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

SEJA FELIZ COM JESUS

Jesus também foi criança, assim como eu já fui.., correu como eu corri, brincou como eu brinquei..”
Jesus era feliz porque dava prazer ao Pai – Este é o meu filho amado em quem eu tenho todo o prazer – antes mesmo de começar a agir ou fazer qualquer coisa depois de seu batismo.
A felicidade de Jesus sinaliza para o SER acima do FAZER e do TER.
Hoje, os produtos midiáticos dos neo-pentecostais – ou neo-cristãos – nos apontam para uma lógica insana de canonização do FAZER  e do TER.
Tudo errado! A felicidade de Jesus nada tem a ver com a tirania da felicidade como bem escreveu o meu pastor.
Jesus viveu, conviveu, sofreu e condoeu – doeu com – com pessoas infelizes.
Eu creio em um Deus que se humanizou.
Os evangelhos precisam ser relidos com uma compreensão corajosa da realidade, existência e dos processos culturais e históricos que neles estão contidos. (e isso não tem nada a ver com a estigmatização dos fundamentalistas à chamada Teologia Existencialista e da Cultura)
Provocando: eu acho que falta muita reflexão existencial e cultural sobre a teologia vestal dos conservadores e fundamentalistas que insistem em uma teologia desumanizadora.
Fechando este parêntese, que só importa aos críticos incapazes, eu afirmo que a felicidade de Jesus era uma felicidade simples e curadora.
Toda felicidade que ignora a infelicidade dos outros – qualquer outro -  não é a Felicidade de Jesus, é a Felicidade do anti JESUS, do antiCRISTO.
Jesus – o segundo Adão – sabia e ensinava que do lado-de-cá do JARDIM (do Éden) não há como conviver com a proposta de perfeição sugerida naquele momento ímpar e diferentemente santo.
Há uma proposta de santidade para aqueles que estão do lado-de-cá do Jardim, e essa proposta que deverá passar pela porta da sanidade que foi sinalizada pela encarnação divina, devendo ser considerada sem medos antes de replicar modelos farisaicos e impositivos a quem quer que seja.
Jesus foi feliz porque era santo.
Um santo que estava entre – convivendo – pecadores e pecadoras.
Um santo que sentia dores pelas dores dos outros.
Um santo que soube exatamente o que significava o padecer humano e a infelicidade existencial.
Pense nas rejeições enquanto vivo, o apóstolo João disse que os seus “não o receberam”.
Quando lembramos das cenas do filme de Mel Gibson, e em tom muito menor compreendemos o que foi aquele padecer, não há como desconsiderar a “VIA DOLOROSA”.
Jesus foi – e é – um santo que mesmo com a consciência da frugalidade do presente não deixou de ser feliz no presente.
Jesus, o Senhor do Tempo e da Eternidade entende a nossa necessidade de sermos felizes hoje e agora.
Sim, Jesus,  Pai da Eternidade, nos ensinou que é possível comer, beber, dançar, sorrir, e se alegrar no presente dos humanos com quem ele decidiu amar e conviver.
Assim, eu que desejo ser feliz como Jesus, sem estoicismos e teorias caóticas e sem hedonismos insanos.

Sigo na jornada aonde o ser feliz é um estado coletivo e comunitário com as suas inevitáveis e dramáticas infelicidades.
Sigo na Jornada das ressurreições com Jesus o meu Senhor.
Porque, hoje, a felicidade pra mim significa  ajudar as famílias e crianças UM POCO SOBRE JESUS/

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